Estudantes de Lauro de Freitas têm aula especial sobre criação de abelhas sem ferrão

Por: Laerte Santana

Estudantes de Lauro de Freitas têm aula especial sobre criação de abelhas sem ferrão

Foto: Divulgação / SEMARH


Imagine poder conhecer de perto um processo de polinização e ainda aprender sobre conservação dos ecossistemas? Foi isso que um grupo de estudantes da Escola Municipal Senhora Valentina, da rede de ensino de Lauro de Freitas, vivenciaram com as abelhas sem ferrão Jataí, nesta sexta-feira (22), no Parque Ecológico. A atividade é uma iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos (SEMARH).

No projeto Abelha sem ferrão Jataí, desenvolvido pelo Departamento de Educação Ambiental da Semarh, as cerca de 60 crianças da Escola Valentina puderam aprender sobre o processo de cultivo das abelhas, suas reproduções e o porquê elas são importantes para o equilíbrio do planeta. A polinização feita pelo o inseto, por exemplo, é responsável pela reprodução e a produção de frutos de muitas plantas.

A proposta do projeto visa sensibilizar a população para o cuidado com o meio ambiente, como reforça Marcelo Cardoso, diretor do Departamento de Educação Ambiental. “Esta atividade amplia os horizontes dos estudantes dentro da perspectiva da educação ambiental. Eles aprendem sobre a importância das abelhas e levam o conhecimento para casa, disseminando a informação”, explicou.

Durante a atividade, foi explicado aos estudantes que o ambiente natural das abelhas sem ferrão são ocos de árvores, nos quais constroem seus ninhos, onde a entrada é um tubinho de cerume. Em locais urbanos, elas podem se nidificar em muros, caixas de energia elétrica e churrasqueiras. Também foi demonstrado como fabricar iscas para capturas das abelhas e como criar para elas ambientes naturais seguros.

Além da vivência com as abelhas, os estudantes ainda aprenderam sobre reciclagem, conheceram o Projeto Tamar e se divertiram com o contato com a natureza, como destaca a diretora da escola, Amanda Soares. "Tirar os estudantes dos limites da escola e proporcionar uma aula de campo num ambiente tão bonito, como é o Parque Ecológico, é ensinar para além das fronteiras”, disse.