Os jovens de 16 a 18 anos e familiares, assistidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Lauro de Freitas, participaram, nesta quinta-feira (06), de uma oficina de sequilhos e cocadas de forno, no auditório do Restaurante Popular. A oficina, promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEMDESC), através do Departamento de Segurança Alimentar (Desan), foi voltada para os assistidos que estão cumprindo medidas protetivas ou que passaram por algum tipo de violência física, psicológica e sexual. A iniciativa também contou com a parceria do curso de Nutrição da Faculdade Unime.

A coordenadora do CREAS, Maria Conceição Silveira, explica que essa atividade traz um viés essencial, já que proporcionará uma nova fonte de renda para os assistidos e suas famílias. “Ficamos muito felizes em ver os assistidos tendo a oportunidade de participar dessa oficina, possibilitando que essas pessoas percebam uma nova alternativa para a sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida. O foco do curso também é muito positivo, pois estão sendo ensinados produtos que não precisam de um investimento alto, facilitando o acesso de todos e tornando sonhos em realidade”, disse.



Durante a oficina, os alunos passaram por treinamentos sobre higienização dos alimentos com segurança, temperatura e armazenamento adequados. Os alunos aprenderam a fazer o petit-four, casadinho de goiaba, pastelzinho suíço e cocada de forno.  Elane Silva Santana, 32 anos, tem duas filhas assistidas pelo CREAS e fez questão de participar da montagem dos sequilhos.  “Estou muito feliz com a oportunidade. Atualmente trabalho como manicure, mas estou precisando de uma nova fonte de renda para conseguir pagar minhas contas. O curso está sendo maravilhoso. Estou aprendendo muito”, relatou.  

A monitora Elenice Santos de Jesus foi responsável por ensinar o passo a passo para a montagem de cada ítem. Ela sempre participa das oficinas organizadas pela Semdesc, de forma voluntária. “É muito gratificante. Eu sempre me emociono quando ouço os relatos de superação. Meu objetivo é passar o que eu sei e ajudar os grupos vulneráveis da nossa cidade. Muitas pessoas me falam que conseguiram uma nova renda através dessas oficinas. É isso que faz tudo valer a pena”, comentou.