O gestor da pasta, Augusto César, destaca que as novas ondas são motivadas por causas multifatoriais, incluindo o comportamento da população. Por isso, alerta sobre a necessidade de adultos e crianças voltarem a usar suas máscaras de proteção e cumprir todas as etapas do ciclo vacinal. “Nas últimas semanas, todo o país registrou um aumento significativo da doença. Ainda assim, o número de faltosos nos postos de vacinação da nossa cidade é muito grande. Isso nos preocupa bastante, pois sabemos dos impactos que o vírus causa no cotidiano e na vida das pessoas. Estamos nos empenhando em aumentar a imunização. Sabemos que a melhor forma de evitar a doença é através da vacina.”, disse.

A enfermeira sanitarista, Rosana Baqueiro, também ressalta a importância dos pais e responsáveis levarem as crianças e adolescentes para receberem os imunizantes. A terceira dose, por exemplo, está disponível para adolescentes a partir dos 12 anos, mas o retorno está baixo, preocupando os profissionais da área. “Esse baixo número nos deixa em alerta. Precisamos do empenho dos responsáveis para diminuir a circulação do vírus. Quando protegemos as crianças e adolescentes, protegemos toda a família. Não podemos deixar essa doença comprometer mais vidas”, disse.

Para frear o contágio da doença, a gestão instalou barreiras sanitárias em diversas localidades para testagens e controle do avanço do vírus. A disponibilidade de vacinas também é feita, de segunda a sexta, em diversos pontos da cidade. Nesta sexta-feira (16), a 1ª dose da Pfizer foi aplicada em crianças de 6 meses a menores de 3 anos, previamente cadastradas. Também foram disponibilizadas as 1ª e 2ª doses da Pfizer (de 5 a 11 anos) e Coronavac (de 3 a 11 anos), com retornos agendados até o dia 08 de dezembro.