Uma jornada pela história de Lauro de Freitas: alunos da Escola Engenho Caji participam de atividade no Terminal Mãe Mirinha de Portão

Por: ASCOM - SEMED

Uma jornada pela história de Lauro de Freitas: alunos da Escola Engenho Caji participam de atividade no Terminal Mãe Mirinha de Portão

Foto: ASCOM / SEMED


A Escola Municipal Engenho Caji, em parceria com a Suppir (Superintendência de Políticas da Promoção da Igualdade Racial de Lauro de Freitas), proporcionou aos alunos da unidade uma experiência única de aprendizado: uma aula in loco na sede da Secretaria de Cultura - Terminal Mãe Mirinha de Portão, às margens do Rio Joanes.

“O objetivo da aula em campo é conduzir os alunos pelos lugares, contextos e momentos que moldam a cultura da nossa cidade, pontuou Flor Silva, gestora da unidade escolar. O evento teve a participação do professor doutor em Educação e Relações Étnico Raciais, Carlos Eduardo Santana, que contextualizou para os alunos a importância do "Levante do rio Joanes", um movimento histórico que ecoa em Lauro de Freitas desde 1814.

O professor destacou a relevância de conectar teoria e prática, proporcionando aos alunos uma compreensão mais profunda da história local. "A aula em campo é uma oportunidade única para os estudantes vivenciarem a história de forma tangível, conectando-se diretamente com os locais e eventos que moldaram nossa cidade", afirmou.

O "Levante do rio Joanes" representa um capítulo marcante na luta contra o sistema escravagista. Em 1814, os habitantes negros de Lauro de Freitas se levantaram em resistência, deixando um legado de coragem e determinação. A aula in loco permitiu que os alunos mergulhassem nas raízes desse movimento, compreendendo as nuances de um passado que continua a moldar o presente.

“Os benefícios de uma aula em campo são vastos, indo além dos livros didáticos. Ela proporciona uma aprendizagem holística, estimula o pensamento crítico e promove a conexão emocional dos alunos com o conteúdo. Além disso, contribui para a formação cidadã, ao despertar um senso de pertencimento e responsabilidade para com a história local”, ressaltou o educador.